Moscas
Os mosquitos e as moscas pertencem à ordem Díptera, na literatura existe controvérsia referente à quantidade de espécies descritas desta ordem, os números variam de milhares á milhões é considerada a quarta maior ordem de insetos. Estão divididas em 188 famílias e aproximadamente 10.000 gêneros, sendo que uma grande quantidade são conhecidos apenas por registros fósseis. O mais antigo destes data-se 225 milhões de anos atrás.
Possuem um par de asas distinguindo-se dos demais insetos alados daí o nome Diptera (di = duas, ptera = asas), o posterior transformou-se em estruturas de tamanho reduzido denominadas halteres ou balancins, que funcionam como órgãos de equilíbrio durante o vôo, apresentam metamorfose completa (ovo, larva, pupa e adulto).
Tanto os mosquitos e as moscas são de grande importância na saúde pública, pois podem transmitir várias doenças.
Alguns dípteros são importantes para o homem, tais como as espécies de Drosophila que são utilizadas como animais experimentais principalmente para estudos genéticos, entre outras que são utilizadas como agentes de controle biológico de plantas daninhas bem como de insetos pragas.
Aproximadamente 150 mil espécies de moscas são conhecidas, que vivem em quase todos os ambientes do mundo.
São reconhecidas pela cabeça, visivelmente distinta e móvel, com dois grandes olhos facetados, isto é, como se fosse dividido em várias partes (facetas). Algumas possuem o aparelho bucal com capacidade para absorver líquidos enquanto que em outras o aparelho bucal é do tipo picador.. Algumas, alimentam-se de sangue moscas (hematófagas), exemplo: as mutucas, mosca-dos-estábulos e mosca-do-chifre. Outras moscas mesmo não sendo hematófagas, são importantes na sáude pública, exemplo a mosca doméstica e a mosca varejeira. São comuns em áreas rurais e urbanas, as moscas domésticas atuam como transportadores mecânicos de agentes patogênicos (vírus, protozoários, bactérias, rickétsias e ovos de helmintos), as varejeiras causam as míiases, também conhecidas por bicheiras ou berne.
No ambiente urbano algumas espécies adaptaram-se bem às condições criadas pelo homem, mantendo uma dependência chamada de sinantropia. Algumas espécies são altamente sinantrópicas, isto é, possuem grande adaptação ao ambiente urbanizado, enquanto outras são pouco sinantrópicas, ou seja, não apresentam tolerância ao processo de urbanização. Dentre as altamente sinantrópicas estão a mosca doméstica (Musca domestica), as moscas-dos-filtros (Telmatoscopus albipunctatus, Psychoda alternata, Psychoda cinerea, Psychoda satchelli), as mosquinhas (Drosophila spp.) e as moscas Chrysomya.